Cinema: Ringu (1998)

0027Tá ok. Você já sabe sobre “Ringu”. O filme é tão ‘velho’ que até o remake americano é celho também… Mas provavelmente, “Ringu” é o filme menos assistido no ocidente exatamente por todo mundo ter conhecido a história pelos olhos americanos e não ter visto o original.

E aí ele foi sorteado na minha listinha de 1001 filmes há uns dois meses atrás, mas só agora tive tempo para assistir.

Reiko Asakawa (Nanako Matsushima) é uma repórter, divorciada e com um filho pequeno, que está investigando as estranhas mortes que acontecem entre adolescentes após a visualização de uma fita VHS. Uma das vítimas recentes é a sobrinha de Reiko e, também por isso, ela se dedica com maior afinco à história. Indo à cabana que a sobrinha e um grupo de amigos visitaram, Reiko acha a fita com estranhas imagens e recebe o fatídico telefonema que anuncia a morte em uma semana. A partir de então ela precisa mergulhar na história, contando com a ajuda do ex-marido que tem poderes paranormais, Ryuji Takamura (Hiroyuki Sanada). A dupla precisa correr contra o tempo quando o filho do casal, Yoichi, também assiste à fita.

MV5BNWUyYTJjMGUtNWNiMS00NmE2LTg1OTYtMTZlMmEyYzMyYzNlXkEyXkFqcGdeQXVyNjUwNzk3NDc@._V1_.jpgA partir de então temos um filme de terror quase sem o terror específico. Para dizer a verdade há algumas passagens meio gore quando o casal descobre o corpo de Sadako e uma passagem mais aterrorizante no final, envolvendo Ryuji, mas o resto do filme é bem tranquilo. O clima geral não difere muito do filme americano (apesar das diversas críticas que este recebeu) e na verdade o que há de mais particular é o silêncio, que é muito comum na cinematografia japonesa, não dada a preencher todos os minutos com falas e música como o americano. Aliás, nem há uma trilha sonora propriamente no filme, optando por um som como a vibração da TV ligada nos momentos em que a intenção é prender a atenção do espectador ao enredo. O que posso diferenciar como maior ponto positivo no filme japonês é, na verdade, a falta de medo em mostrar o putrefato, o nojento. A estética americana, pelo que me lembro, era mais limpa e pouco repulsiva, sendo Samara uma menina bonitinha e relativamente arrumada mesmo em sua pior versão. Sadako não é nada disso.

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